Um livro ao ano – Rita Lobo: 13 Panna Cotta com Maracujá Doce (ou quase)

O livro da Rita de onde veio essa receita em em torno de 60 receitas e como já executei, (mas ainda não postei) um terço das receitas, devo aqui deixar meu comentário que ele tem sua pegadinhas.

A primeira que passei foi essa Panna Cotta de maracujá doce. Meu Deus, alguém já provou ou comprou maracujá doce no Rio de Janeiro? Pois é, nem eu…

Fui eu toda faceira para o hortifruti porque sempre vi esse maracujá na bancada de frutas exóticas (lê-se cara) e que a principio achei que fosse um papaya na prateleira errada! Vim eu pra casa com o danado do maracujá e quando abro, cadê aquele sabor maravilhoso da fruta que amo. Que me lembra minha vó e suas “batidinhas” de cachaça pitu açucaradas?

O maracujá tinha um gosto meio plastificado e não era azedo como o nosso bom e velho maracujá, mas longe de mais de ser doce! A salvação foi fazer uma caldinha misturando esse maracujá com polpa da fruta que congelo em porções individuais para a receita com a pêra ou para suco mesmo.

A Panna Cotta de Maracujá doce ainda tinha mais uma pegadinha para aumentar grau de dificuldade: Aonde se encontra a tal da Água de Flor de Laranjeira nessa cidade?

Também penei e se não fosse a família amada em SP se mobilizar em uma das visitas eu nem conheceria o sabor disso. E aí faço a pergunta: Fez diferença? É gostoso? Sim tem um aroma muito bom, mas a baunilha sozinha faz o trabalho. Então não se dê ao trabalho de procurar. Ou se quiser um pouquinho avisa, porque eu tenho um vidro cheio! Ainda ganhei do tio uma garrafa de água de rosas, que estou louca para experimentar!

Resultado final: Panna Cotta, por ser minha sobremesa favorita, não vai sobrar no potinho, e fica lindo com maracujá, mas fui com a expectativa alta por conta dos ingredientes exóticos e lembrei que time que está ganhando não se mexe e as receitas que já postei aqui com iogurte ou frutas vermelhas, ganham em disparado!